Creche

Na creche há 16 crianças com vontade de explorar e olhar o mundo que os rodeia. É neste espaço e através da afetividade que é garantida a segurança necessária para fazer as primeiras conquistas, ultrapassar obstáculos e, acima de tudo, criar relações felizes.

É assim que se define, na sua essência, este ambiente educativo, um contexto onde se de­senvolvem práticas e vivências que se constituem como oportunidades únicas. Nela cuidam-se e educam-se crianças que convivem, exploram, conhecem e constroem uma visão do mundo e de si mesmas.

Na creche, as crianças têm maiores oportunidades de aprender, de cooperar, de estabelecer relações de amizade, de manifestar os seus sentimentos, de iniciar e exercer a sua autonomia e de serem autónomas. Neste espaço educativo proporciona-se às crianças um ambiente calmo e afetivo com vista ao desenvolvimento físico, sensorial, social, linguístico e de hábitos de higiene.

Na creche só existe um caminho:

Afetos. Sem afeto, as crianças de 1/2 anos que ainda não conseguem partilhar, as brincadeiras, dificil­mente se irão adaptar.

Afetos nas brincadeiras, desvalorizando a não partilha, que é própria nesta idade, estar senta­da no chão, rebolar, cantar, imitar sons, animais, etc. dançar, e sobretudo, brincar, brincar, brincar.

Este é o caminho, para que estas crianças tão pequeninas sintam que existem outros lugares e outras pessoas, que também são capazes de as fazer rir, brincar serem felizes.

A creche não é só as mudas, o sono e a alimentação.

Também é. Faz parte das rotinas diárias necessárias.

Mas o mais importante é que as crianças sejam felizes e ganhem mesmo que muito lentamen­te, confiança nos adultos que com elas convivem diariamente, para além das suas próprias famí­lias.

Proporcionar a cada criança oportunidades de desenvolvimento global, promovendo a sua in­tegração na vida em sociedade e apoiando as famílias na tarefa de as educar, é o principal objetivo da Creche.

  1. adulto surge como um promotor, desafiador presente em todos os momentos e rotinas do dia, numa resposta às necessidades e interesses das crianças, desenvolvendo nas mesmas um sen­timento desconfiança e segurança.

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